
O avanço do coronavírus fez com que as redes educacionais de todo o mundo se adaptassem a uma nova realidade, onde teriam que desenvolver suas atividades à distância. Um dos grandes desafios desta nova realidade seria justamente a Educação Especial, onde o estudante com deficiência demanda um Atendimento Educacional Especializado (AEE) com profissionais capacitados na área. Após três meses de isolamento social, os centros de AEE da rede estadual e as escolas com salas de recursos – ambientes onde estudantes com deficiência são atendidos com recursos didáticos que facilitam sua aprendizagem – contam como está sendo essa experiência. E as famílias dos estudantes são parceiras neste processo.
Cyro Accioly – No centro especializado no atendimento a pessoas cegas, total ou parcialmente, as atividades acontecem de segunda a sexta-feira: Artes, AEE, Enem e Encceja.
“Inicialmente, ficamos preocupados pelo diferencial da nossa clientela, pois são crianças e adolescentes e o nosso AEE é com muita prática. Decidimos passar os conteúdos das aulas para as mães por meio de um grupo de Whatsapp e estas passarem para seus filhos e deu certo. Os professores de informática também trabalham por meio de áudios e, para os alunos que farão os exames do Encceja e do Enem, são realizadas videochamadas em grupos e os estudantes dão o retorno”, informa a diretora Jedalva Santos.