
Na segunda quinzena de junho, 93% das escolas sergipanas iniciaram as atividades escolares não presenciais, conforme orienta a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) em portaria. O cenário pelo qual o Brasil passa no momento esbarra nos desafios da educação e nos esforços de gestores, educadores, servidores e estudantes para nutrir-se de resiliência e superar os obstáculos, demonstrando que é possível tentar aprender de outro jeito.
É no Alto Sertão Sergipano que o Colégio Indígena Estadual Dom José Brandão de Castro deu o pontapé inicial de uma fase importante para a história da comunidade Xokó, na Ilha de São Pedro, município de Porto da Folha, única escola de educação indígena do Estado. As atividades escolares não presenciais agora fazem parte da rotina de 80 alunos da unidade de ensino pelo tempo que se fizer necessário evitar aglomerações.
O processo para retomada das atividades começou há duas semanas, quando a equipe gestora do colégio realizou um levantamento de quantos alunos tinham acesso à internet, computador ou celular, sendo o aparelho dos pais ou do próprio aluno; e aqueles sem acesso à internet ou ao computador e telefone celular também.